Taí uma coisa que merece atenção. Sofre uma carga cultural negativa, com interpretações confusas e descriminação exacerbada.
"Em Verdadi Vus Digo Mais, suncê num papé vai iscrivinhá pa num si isqucê das palavra dexe bog, tá bom misifío?"
Macumba, em verdade, é uma dança, mas o nome foi associado às religiões africanas como o Candomblé e a Umbanda, raízes trazidas pelos antigos escravos do período colonial.
Essas tradições são "misturadas" pela cultura popular, que chamam tudo de macumba, sem qualquer critério. Vestir branco, receber entidades, fazer oferendas, etc, no geral, tudo isso é considerado macumba.
Tem gente tão carente desse tipo de cultura que faz pior, coloca tudo em uma mesma panela: espiritismo. Aí entra a macumba, as doutrinas espíritas (Kardec principalmente) e tudo mais que tenha uma mínima relação com o mundo espiritual. Resultado? Uma massa indigesta de preconceito com um toque natural de ignorância.
Peraí que vou vomitar...
O que foi, afinal, o fenômeno da transfiguração contado na Bíblia, se não um contato entre Jesus e o espírito de pessoas que, fisicamente, não estão mais entre nós?
Ainda sobre a macumba, questiono o por quê de matar bicho pra agradar santo/entidade, beber, fumar, tomar banho de ervas pra atrair ou afastar alguma coisa, fazer oferendas (muito elaboradas às vezes) e deixá-las em encruzilhadas ou na beira do mar...?! Peraí, isso tudo é pra quê? Pra quem? Afinal, até onde sei, espíritos evoluídos não precisam de nada disso...! Servem pra conseguir alguma coisa em troca? Troca de favores entre nós e o mundo espiritual???
Toda essa energia poderia ser tão melhor aproveitada se canalizada corretamente, mas as pessoas insistem em jogar tudo fora, quando poderiam, simplesmente, fazer o bem ao próximo sem desejar nada em troca.
Paz! Abraços.
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